Meu nome é Alexandre Luna Lasprilla,
Nascido em Moscow (URSS) em 77, morei em Cali - Colômbia nos anos de 1978 a 1981 e criado em Duque de Caxias - RJ no Brasil de 1981 a 1997, a partir de março de 1997 passei a morar em Goiânia - GO ate os dias atuais.
Me iniciei na Umbanda com a Mãe Cleonice em Goiânia em 1999, onde fiz todas as deitadas como manda a religião, neste período iniciativo fui escolhido pelo Caboclo Pena Branca para ser meu guia da Umbanda, assim como em seguida Rei Cigano e por Exu Marabô para ser meu guardião da Quimbanda, um ano após Mestre Zé Pilintra me agraciou com sua companhia e passou a trabalhar comigo. porem quem esteve sempre a frente do desenvolvimento da Quimbanda foi Exu Veludo na qual permaneceu por longos 5 anos e Tranca Ruas de Lei que trabalhou no salão realizando atendimentos aos que o procuravam,
Conheci o candomblé no ano de 2001 no Ilê Asé de Obaluae na casa de mãe Iraci Ìyálòrìsà do Babalòrìsà Marcelo de Oya (Motubale).
A partir deste momento comecei a aprender candomblé participando das funções e obrigações internas e onde tocava os Atabaque e Cantava as festas de Candomblé da casa do Babalòrìsà Marcelo de Oya no Ilê Asé Oya Isó desde o ano 2002,
Recebi meus estudos e ensinamentos de Umbanda, Quimbanda e Candomblé de 2000 a 2002 e recebi Jogo de Buzios e mão de Faca no final de 2002, com o Babalòrìsà Reginaldo de Ogum.
Terminei minhas obrigações na Umbanda em 2003 com Pai Reginaldo de Ogum (in memorian) foi Babalòrìsà de Candomblé nação Nagô Vodum e se iniciou no Candomblé em 2006 com o Babalòrìsà Manoel de Oya da nação Nagô Vodum.
Meu Pai de santo Reginaldo me deu permissão de abrir casa de umbanda no ano seguinte em 2004, mas inicialmente não quis abrir casa naquele momento, mantive meus direitos na Umbanda e na Quimbanda e fui estudar mais sobre meu Òrisá e sobre Candomblé.
Criei o site Obara6a.ubbi.com.br, no qual foi utilizado como fonte de pesquisas pessoais, para universidade, de centros, de Ilês e etc. https://sites.google.com/site/obara6a/about-us , parte do que consegui resgatar sera publicado neste site.
Fui apresentado a IFA no ano de 2007 pelo Babalawo Dipo Ogunsi de Ogun State - Nigeria, na casa de Ifakemi Miguel Solon meu amigo, que durante os anos de 2007 a 2009 pode me ensinar muito sobre orisa, suas historias, lendas, fundamentos, mitologias e etc.
Me iniciei no Candomblé para o orixá Xangô em Janeiro de 2010 no Ilê Asé Jinge Gbalé (Casa da Ìyálòrìsà Jane de Omolu "in memorian"), tendo minha raiz espiritual dentro do candomblé sendo:
Filho de Rodolfo Cardoso neto carnal de Ìyálòrìsà Jane de Omolu, Babalòrìsà Rodolfo de Xangô - Oba Ofo Labi, hoje Ile Omi Sadé Asé Aganjú Isòlá
Neto de Babalòrìsà Carlos Sperandio da cidade de Ribeirão Preto - SP
Bisneto de Maria Escolástica da Conceição Nazaré - Mãe Menininha do Gantois - Ilê Iya Omin Axé Iyamassé - Salvador - BA. - Terreiro do Gantois, tendo como pais carnais, Joaquim e Maria da Glória Nazareth. Descendente de africanos escravizados, ainda criança foi escolhida para ser Ialorixá (mãe-de-santo) do terreiro Ilê Iyá Omi Axé Iyamassê, fundado em 1849 por sua bisavó, Maria Júlia da Conceição Nazaré, cujos pais eram originários de Agbeokuta, sudoeste da Nigéria. Foi iniciada no culto dos orixás de Ketu aos 8 anos de idade por sua tia-avó e madrinha de batismo, Pulchéria Maria da Conceição (Mãe Pulchéria), chamada Kekerê - em referência à sua posição hierárquica, Iyá kekerê (Mãe pequena).
Trineto de Ìyálòrìsà Pulchéria Maria da Conceição (Mãe Pulchéria) - Terreiro do Gantois - Foi a segunda Ìyálòrìsà do Terreiro, assumindo em 1910 a liderança no lugar de sua mãe, Maria Júlia. Consolidou e fortaleceu o Gantois, mostrando profundo poder de liderança o que lhe legou a titulação de “Pulchéria de Oxossi – a grande”
Tetraneto de Ìyálòrìsà Maria Júlia da Conceição Nazareth, Africana liberta que fundou, em 1849, o Terreiro do Gantois, tornando-se a sua primeira Iyalorixá.
Em 2010, meado do mês de dezembro, arriei minha primeira obrigação apos a iniciação, que foi a obrigação de Okaran (kini).
Em 2011, me tornei Pai Pequeno (babakere) de vários filhos pequenos da Ìyálòrìsà Leia de Òsùmarè, a partir dos més de Maio/11.
No mês de Setembro do mesmo ano, Cicero Falivelli de Ogum da cidade de Campinas/SP, me passou o titulo de independência na qual baba mi Òrixá Sàngó no Ifa pediu meu OIYE, sendo dado o jogo de Búzios por amarração de Ibo (sistema divinatório utilizado em IFÁ), assim como assentamentos, mão de Ogbe, Pós entre outros.
OIYE - quer dizer titulo independência, são pessoas que necessitam de um TITULO dado pelo babalorixá e/ou Babalawo, para ser independente e Zelador (a) de Orixás, ou seja, o sacerdócio.
No mês de Julho de 2013, minha Obrigação de Eta, ( 3 anos) com Babalòrìsà Sirley de Ogumjá da cidade do Rio de Janeiro, do Axe Engº Velho Salvador-BA, confirmando todo aquilo que me fora dado.
No mês de Janeiro de 2019, minha Obrigação de Mefá, ( 6 anos) com Babalòrìsà Marcelo de Oya - Àsé Oya Izo, da cidade de Goiânia - GO, onde recebi todos meus direitos (deka) no salão perante a sociedade do candomblé.
Em 11 de junho 2022, realizei o Tombamento na Jurema, após 22 anos trabalhando com o Mestre Zé Pilintra, passando assim por iniciação e obrigação para todas as entidades de jurema, os guias, caboclos, mestres, mestra.
Diante de toda essa experiência histórica/cultural, me surgiu uma necessidade nos anos 2000 de tocar percussão nas festas de candomblé nas cidades de Aparecida e em Goiânia também, assim come toda a região metropolitana nessa ocasião houve também a necessidade de repassar todo o aprendizado que de forma empírica foi conquistando.
Então passei a dar oficinas de percussão para diversos organismos da região de forma não oficial. Mas os eventos foram tomando grandes proporções e hoje ministro anualmente cursos de ritmos de culto de matriz africana
Aínda, neste mesmo ensejo, surgiu numa comunidade quilombolas em Aparecida de Goiânia (cascata) em um colégio público, a oportunidade de juntar o ritmo o som a dança e a história do povo de matriz africana.
Após este primeiro evento, se deu início a outras apresentações, e dessas apresentações hoje se tornou um dos maiores movimentos do estado de Goiás.
Trabalhei como produção artística e cultural:
Ø 2016 A Dança dos Orixás. (Participante e organizador da Apresentação de Dança e performance).
Ø 2016 Seminário de Mulheres Nas Religiões Matriz Africana com show de atabaque na abertura e roda de samba ao final do evento;
Ø 2017 A Dança dos Orixás. (Participante e organizador da Apresentação de Dança e performance).
Ø 2017 Seminário de Mulheres Nas Religiões Matriz Africana com show de apresentação de cantigas Iorubá
Ø 2018 A Dança dos Orixás. (Participante e organizador da Apresentação de Dança e performance).
Ø 2018 Seminário de Mulheres Nas Religiões Matriz Africana com show de apresentação de cantigas Iorubá em atabaque
TITULOS: DR HONORIS CAUSA, Pós-Graduado em Identidade, Cultura, Políticas Sociais e Serviço Social; MBA Executivo em Gerenciamento De Projetos; MBA Executivo Em Gestão De Pessoas e Recursos Humanos; MBA Executivo em Marketing e Gestão De Equipes; Produção Audiovisual Para Web; Produção Cultural, Arte e Entretenimento; Arbitragem, Conciliação e Mediação; História e Cultura Afro-Brasileira; Perícia Judicial e Extrajudicial,.
MENÇÃO HONROSA: 6º Curta Canedo, Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, câmara Municipal de Goiânia, Movimento Agô e Ministro Afro da Afroconesul.
TRABALHOS NAS ÁREAS CULTURAIS: Produção Executiva, Artística, Cultural e Direção Em Projetos (7 projetos Oficinas de Atabaque e 4 de gastronomia), como proponente sem incentivo algum, assim como Produtor Executivo, Musical, Edição de Vídeo, Direção e Edição Geral – Projetos estaduais em GO e municipais de Goiânia e Aparecida de Goiânia como prod. Cult. Instrutor de Workshop de toques em atabaques, ritmos e cantigas em Iorubá e de Oficina de Dança dos orixás e performances Cultura Afro-Brasileiras.
PARECERISTA CULTURAL: Estado do Rio de Janeiro e município de Canoas – RSt
INSTRUTOR: Workshop de toques em atabaques, ritmos; cantigas em Iorubá e de Oficina de Dança dos orixás e performances Cultura Afro-Brasileiras; curso de Búzios; Apresentador da cultura Afro nos encontros anuais da URI (Iniciativa das Religiões Unidas); Resgate saberes Tradicionais e Ancestrais (Ervas, Benzimento, Culinária Afro); Feirart - Feira Cultural de Economia criativa e solidária;
PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS TEMÁTICOS À DIVERSIDADE: Seminário Goiano De Comunidades Negra E Povos Tradicionais, Seminário Estadual De Cidadania Para Povos De Matriz Africana E Afro-brasileira. Cidadania Para Povos De Matriz Africana E Afro-brasileira, Conferência Municipal e Estadual De Promoção Da Igualdade Racial, Seminário de Mulheres Nas Religiões Matriz Africana com show de atabaque na abertura e roda de samba ao final do evento; Audiência Pública de Povos e Comunidades Tradicionais e de matriz Africana; Mobilização Nacional junto ao Ministério Público; Afoxé Omo Odé ano 2010 como tocador de atabaque; Fóruns de Matriz Africana; I colóquio com Direitos Humanos, Políticas e Africanidades; I colóquio de Territorialidades de povos e comunidades Tradicionais; Caminhadas; Rodas de conversas; reuniões com temas de diversidade e intolerância religiosa e outros;
Delegado Afroconesul ano de 2013
Ministro Eleito Afroconesul der 2014 a 2017
Saída da iniciação em 10 de janeiro de 2010, no Ilê Asé Jinge Gbalé (Casa da Ìyálòrìsà Jane de Omolu "in memorian"), para que fique registrado, e ninguém tenha duvidas quanto a iniciação.
Iniciado para Òrixá Sàngó.
São os novos iniciados de Òrixá da Casa de Candomblé, durante o período de sete anos, e serão subordinados pelas pessoas de Cargos/Posto da casa. E deve obediência aos seus mais velhos. E deverão concluir suas obrigações de 1, 3 e 7 anos. Ser Iyawo, além de outros preceitos, é permanecer recolhido por um período de 21 dias, passando por doutrinas e fundamentos, para conceber a força do Orixá.
Saem da vida material e nascem na vida espiritual com um novo nome Orùnkò.
O Mòócan e os Delègún são os comprovantes e o diploma do iniciado.
Obrigação de 3 anos, Odu Eta 20/07/2013 - com Baba Sirlei de Ogun Àsé Eng° Velho no Oya Izo em Goiânia, quando passei Àsé.
Esta obrigação é considerada a confirmação da continuidade do iniciado no Axé, e já está autorizado a conceber o seu ajuntó, e a começar ser liberado e graduado pelo seu babalorixá, a usar fios com Seguis e Bràjà (dependendo do Orixá), e poderá deixar de usar Mòócan e Delègún. (conforme orientação do babalorixá), e poderão usar chicotes e triguns de seus respectivos Òrixás e seus ajuntós
Outra obrigação é feita aos três anos de feitura, algumas casas ou nações fazem também uma de cinco anos, mas no candomblé ketu considera-se um ano, três e seis ou sete anos. Ele ou ela permanecerá como iyawo até completar os sete anos de feitura e fazer a obrigação de sete anos.
Em 12 de Janeiro de 2019 - com ️Babalorixá Marcelo de Oya, no Oya Izo (Àsé Eng° Velho)️ - Odú Mefa é nome pertinente a obrigação de seis anos para os filhos iniciados para Òrisá Sàngó, é o mesmo que odú Ige, que pode ocorrer a partir dos seis anos de feitura de santo de um elegun iniciados para Òrisá Sàngó, iyawo ou outro iniciado, desde que estes tenham pago suas obrigações de um (1) ano odú Kíní (Okaran) e três anos odú kétà (odu eta).
É uma das maiores obrigações de uma casa de Candomblé, que todos os iniciados serão obrigados a tomar sem exceção. Com essa obrigação o iniciado poderá receber posto, cargo, titulo e direitos de independência do seu babalorixá.
Só quando fizer a obrigação de sete anos Odu ejé é que será considerado um Egbomi.
A obrigação de sete anos é tão grande e importante quanto a feitura, nessa obrigação é que será definido se o Egbomi irá abrir uma casa ou não. A Iyalorixá entregará para o Egbomi no ato da festa seus pertences (jogo de búzios, pembas, favas, sementes, tesoura, navalha, tudo que vai precisar para iniciar Iaôs) no Ketu é chamdo Odu Ijê com Oyê, em outras nações é chamado de Deká, Peneira, Cuia, etc.
DEKA - é autorização (direitos) de conduzir a sua própria casa de Candomblé, atendimento de seus adeptos e consulentes, jogar búzios, tirar ebós e iniciar pessoas no Orixá, ou Vodum dependendo da nação etc.. Na nação Jeje receberá um Húnjèbé é o Titulo de sacerdócio exclusivo da nação Jeje e um amuleto do Egbònme, é o diploma dado pelo Voduno para dar continuidade do aprendizado dos fundamentos dos Voduns.