(Rezado)
Belarmino ô meu menino
Chaveiro do outro mundo
Vai buscar os senhores Mestres
Naquele porão tão fundo
*
Corre corre meu cavalo
Meu cavalo corredor
Vai buscar os senhores Mestres
Na santa paz do Senhor
*
Corre corre meu cavalo
Meu cavalo alazão
Vai buscar os senhores Mestres
No reino de Salomão
*
Corre corre meu cavalo
Meu cavalo singular
Vai buscar os senhores Mestres
No tronco do Juremá
*****************
Saudação
Salve os mestres, salve as mestras
Salve os príncipes, salve as princesas
Salve os encantados
Salve o catimbó, salve a jurema
*************************
Abertura da mesa
Senhores mestres do outro mundo
Do outro mundo e desse mundo também
Dai-me licença de abrir a jurema
Nas horas grandes de deus amém
*************************
Jurema, minha jurema
Que estas no tronco encantada
Dai força pai eterno
Pra esses mestre desencarnado
*************************
Jurema minha Jurema
Jurema, Jurema minha
Jurema Preta senhora rainha,
Abre a cidade mais a chaves é minha. (bis).
Jurema minha jurema
Jesus mandou lhe chamar
Abre as portas e a ciência
Para os mestres passar
Eu andei, eu andei, eu andei,
Eu andei, eu andei vou andar, (bis).
Sete anos eu andei foi em terra,
Outros sete eu andei foi no mar. (bis).
Oh Tupirarague ou Tupiraragua,
Sou filho da jurema e venho trabalhar. (bis).
*************************
Ele e o mestre da pedra mármore
Da pedra mora o mourão.
Aqui vai arriar os mestres,
Que adivinha adivinhão
*
Arruda branca e uma erva,
Da pedra de Salomão.
Aqui vai saudar os mestres
Salve rei Salomão
*
(Cabula)
E Salomão meu Salomão
Arreia arriar.
E Salomão meu Vajucá
Arreia arriar.
*
E Salomão meu Salomão
Arreia arriar.
E Salomão no Juremá
Arreia arriar.
*
E pra chamar o mestre .....
Arreia arriar.
O meu mestre vou chamar
Arreia arriar.
*************************
Oh meu Cruzeiro de louro
Voz que tem a luz suprema
Ilumine esses discípulos
Com a força da Jurema
*************************
A Jurema tem a jurema dá
mestre bom pra trabalhar
A Jurema tem a jurema dá
Semente preta pro meu Maraca
A Jurema tem a jurema dá
Vá fumaça pra onde eu mandar
**
Firmei meu ponto, sim
no meio da mata, sim
Salve a coroa, sim
rei Malunguinho
*
*
Venha meu irmão
Venha Irmão meu
Venha trabalhar na jurema
Venha trabalhar mais eu
Meu pai mora lá no alto
Do alto eu vejo bem
Do alto vejo quem passa
Do alto vejo quem vem
******************
Ai marinheiro e hora
É hora de trabalhar
Olha o tombo do navio olha o balanço do mar
Eu sou...........que cheguei pra trabalhar
*
É Jurema meu mestre e Juremá
É juremê, é juremá
É Jurema meu mestre e Juremá
É juremê, é juremá
*********************
*******************
*******************
Na cidade da jurema tem 2 mestres encantados
Um se chama galo preto outro pilão deitado
Na cidade da jurema tem 2 mestres encantados
Um se chama galo preto outro pilão deitado
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70 anos eu passei no pé da Jurema, eu não tenho pena de quem me deseja o mal (2×)
Se e me zangar eu boto fogo no rochedo, meu cachimbo é meu segredo agora eu vou me vingar
Eu quero um mestre que trabalhe na Jurema, que resolva meus problemas na hora que eu precisar .
Eu chamei um , chamei dois e chamei três , chamei sete de uma vez para comigo trabalhar.
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Bate asa e canta o galo
Dizendo cristo nasceu
cantam os anjos nas alturas, Rei dos índios
Gloria lá no céu se deu.
Gloria no céu se deu
Lá nas portas da Jurema
abre a mesa e da licença, Santa Tereza
para os mestres passar.
Oh minha Santa Tereza
Pelo amor a meu Jesus
Abre a mesa e da licença, Oh Santa Tereza
Pelo irmão João da Cruz
Por Deus eu lhe chamo
Por Deus eu mandei chamar
[ mestre tal ] da Jurema, Oh rei dos índios
para vir trabalhar.
Oh minha Santa Tereza
Pelo amor a meu Jesus
Abre a mesa e da licença, Oh Santa Tereza
Pelo irmão João da Cruz
Por Deus eu lhe chamo
Por Deus eu mandei chamar
[ mestre tal ] da Jurema, Oh rei dos índios
para vir trabalhar.
*
Ó dai-me licença mestre
para eu saudar a tua Jurema
Jurema é pau sagrado
e raiz que Deus ordena
Dizem que a Jurema amarga,
mas pra mim não há licor
A Jurema com seus frutos
sempre nos alimentou
Perguntei a Jurema
se é pecado eu fumar
A jurema me respondeu,
só e pecado eu matar
No fundo do mar tem areia,
nas ondas do mar tem ciência
Pra quem esta aperreado neste mundo,
peço a Deus que lhe dê paciência
No mundo avistei uma muralha,
feliz de quem ela atravessar
É a muralha das 3 donzelas
que vivem no fundo do mar
Segure eu no mundo segure eu
Sustenta eu jurema sustenta eu
*
Tertulino meu menino
Chaveiro do infinito
Dai-me vosso saber
pelo amor de Jesus Cristo
Eu quero que abra a mesa
Eu quero que firme os pontos
Eu quero que abra a mesa
Firme os pontos de defesa
*
Corre corre meu cavalo
Meu cavalo alazão
Vai buscar va dizer a Jesus Cristo
Que me abra esses portões
*
As contas do meu rosário
São balas de artilharia
Va dizer a Jesus Cristo
Junto com Virgem Maria
*
De longe eu venho de longe
Por esses caminhos tão só,
Eu me chamo Antônio Olímpio senhores mestres
Do Rio Grande Do Norte,
Quem nunca viu venha ver
Um mestre assim trabalhar,
Na direita ele é bonzinho senhores mestres
Na esquerda ele é de amargar,
Tanto riacho corrente
Meu riacho não correu,
Eu me chamo Antônio Olímpio senhores mestres
Antônio Olímpio sou eu,
Muito obrigado há meu Deus por esse dia
Muito obrigado a Jesus e a Maria,
Venho de longe com minhas correntes fortes
Ele se chama Antônio Olímpio do Rio Grande Do Norte
*
Sentei no tronco da jurema
Sem saber o que estava fazendo
Senti a terra estremecer
E meu corpo fortalecendo
Vem pra jurema
Jurema minha
Vem pra jurema
Que tu es minha rainha
*
Vou chamar uma jurema
Pra ela nos ajudar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Vou chamar duas juremas
Pra ela nos ajudar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Vou chamar as três juremas
Pra ela nos ajudar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Vou chamar quatro juremas
Pra ela nos ajudar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Vou chamar cinco juremas
Pra ela nos ajudar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Vou chamar as seis juremas
Pra ela nos ajudar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Vou chamar sete juremas
Pra ela nos ajudar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Já chamei sete juremas
Do angico ao Vajucá
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
Deus nos de força e ciência
Pra com ela eu trabalhar
*
Nas matas do Amazonas
Tem um canário cantador
Canta canta meu canário
Caboclo Pita Chegou
Meu santo Antônio pequenino
Desça e venha me ajudar
Pita selou seu cavalo
e foi as matas caçar
*
Malunguinho e rei das matas
Rei das mata é Malunguinho
Joga flexa meu caboclo
Desembaraça os caminhos
*
Eu andei, eu andei, eu andei
Eu andei, eu andei, vou andar
7 anos passei foi em terra
outros 7 passei foi no mar
O jurema preta senhora rainha
É dona da cidade mas a chave é minha
O tupirãnauê o tupirãnauá
sou filho da Jurema
e venho trabalhar
Meu cavalo é branco e preto Não se cansa de correr (2x)
Quem anda no meu cavalo, Se arrisca muito a morrer (2x)
Abre-te , mesa! Abre-te, janela!
Abre a ciência e Os bons mestres dentro dela
Abre-te, mesa! Abre-te, janela!
Abre a jurema e Os bons mestres dentro dela
(Catimbó)
Oh Chama, o chama
Chama que ele(a) vem
Vo chamar .......
Chama que ele(a) vem
(Reza)
Nas aguas do rio Jordão
São Joao batista batizou
Nas aguas do rio Jordão
São Joao batista batizou
O poder dessas aguas
Só mesmo nosso senhor
O poder dessas aguas
Só mesmo nosso senhor
João batizou Jesus
As aguas do rio Jordão
E Jesus Batizou João
As aguas do rio Jordão
Os dois foram batizados
Nas aguas do rio Jordão
Mas o dois foram batizados
Nas aguas do rio Jordão
O poder das aguas e tão grande
O poder das aguas e tão forte
O poder dessas aguas
Só meu Jesus e quem poder
O poder dessas aguas
Só meu Jesus e quem pode
Sustenta o ponto meu mestre
Quem é da Jurema não cai
Quando eu chamar você vem
E quando eu mandar você vai
*
Ó que cidade tão linda
É a cidade do Rei Salomão
Bem no centro daquela cidade
Existe um bom mestre caído no chão
Meu Salomão, Salomão, Salomão,
Me levante este mestre caído no chão
*
Oi pisa no massapê
Escorrega
Quem não sabe andar
Leva queda
*
Eu nunca enganei ninguém
pra hoje ser enganado
A vaca dormiu no seco
E acordou, foi no molhado
É massapé, barro molhado
É massapé, barro molhado
lê, lê lê lê, lê lê lê, lê lê lá
lê, lê lê lê, lê lê lê, lê lê lá
*
Sego é quem não enxerga
por uma cerca de vara
não há quem cuspa pra cima
que não lhe caia na cara
Ô emburana erva cheirosa! Do anjico ao vajucá!
Tô, tô lá na jurema Tô, tô no juremá
Eu vou chamar senhores mestres para virem me ajudar ,
Tô, to lá na jurema, Tô, tô no juremá!
Eu vou chamar Sr Zé Pelintra para me ajudar
Tô, tô lá na jurema, Tô, tô no jurema!
Ô emburana erva cheirosa! Do anjico ao vajucá!
Tô, tô lá na jurema Tô, tô no juremá
Eu vou chamar Caldeirão sem fundo para vir me ajudar
Tô, tô lá na jurema, Tô, tô no Juremá!
Eu vou chamar senhoras mestras para virem me ajudar
Tô, tô lá na jurema, Tô, tô no juremá!
Eu vou chamar os boiadeiros para me ajudarem
Tô, tô lá na jurema, Tô, tô no juremá!
Eu vou chamar os caboclinhos para me ajudar
Tô, tô na jurema, Tô, tô no juremá!
*
Jurema é um pau encantado é um pau de ciência
Que todos querem saber.
Mas se você quer jurema
Eu vou juremar você
*
Venha meu irmão
Venha Irmão meu
Venha trabalhar na jurema
Venha trabalhar mais eu
Meu pai mora lá no alto
Do alto eu vejo bem
Do alto vejo quem passa
Do alto vejo quem vem
*
Ai marinheiro e hora
É hora de trabalhar
Olha o tombo do navio olha o balanço do mar
Eu sou...........que cheguei pra trabalhar
*
Maria Padilha de onde você vem?
Maria Padilha onde você mora?
Ela mora na Mina de ouro
Onde o galo canta e as criança não chora
*
Em Gravatá em eletricidade
E ninguém sabe quem foi que botou
Foi um bom mestre Que veio da Alemanha
E os inimigos apanham No pé do motor
No pé do motor , No pé do motor
Inimigo me apanha No pé do motor
*
Tu vai buscar, tu vai buscar
Tu vai buscar, meu santo Antônio tu vai buscar
Tu vai buscar, estando longe ou tando perto
Coração ta dominado pra fazer o que eu mandar
*
Tu vai buscar, meu santo Antônio tu vai buscar
Tu vai buscar, meu santo Antônio onde tiver
Tu vai buscar, meu santo Antônio tu vai buscar
Tu vai buscar, meu santo Antônio onde tiver
Tu vai buscar, estando longe ou tando perto
Coração ta dominado pra fazer o que eu quiser
Tu vai buscar, estando longe ou tando perto
Coração ta dominado pra fazer o que eu quiser
(Catimbó)
Oh zé mas que grande caminhada
Mas que grande jornada, quase que não consegui
Graças a Deus estou aqui
Estou sorrindo pra quem duvidou de mim
Tentaram me derrubar,
e eu não cai
me jogaram uma demanda
jogaram uma demanda, mas eu mesmo devolvi
O juremeiro
oh mestre Zé
Os inimigos tão chorando
e seu filho ta de pé
*
Eu sou uma onça velha,
moradora do matão
Eu hoje sento junto com rei leão
Engolindo feiticeiro na praia do boquerão
*
Meu caminho não tem atrapalho
Nem embaraço que não passe por cima
Meu peito e de aço, minha língua e felina
Feitiço eu desfaço, pecador de mim não duvida
*
Meus inimigos comigo não pode
Na fumaça do cachimbo eu derrubo um
Machado bravo cortador de cana
Ele chegou foi no terreiro pra quebrar demanda
Eu quero ver meu ponto afirmado
E no pe da imburana
*
Discípulo toma cuidado
matéria toma juízo
joga a fumaça no mundo
e deixa o recado comigo
Discípulo toma juízo
matéria tu olha lá
quando a cabeça não pensa
o corpo é quem vai pagar
*
Por cima do Mar vejo morro
Por cima morro vejo mar
Sou eu Aleixo Légua
Filho de Légua Boá
Eu vim de longe
Lá das mata de Codó
Mas sou eu Ana de Légua
Venho desatando nó
*
Cuidado com quem tu brinca
Que eu não sou de brincadeira
Mas sou eu Ana de Légua
Cm fama de Feiticeira
*
Meu galinho de Oliveira
Meu galinho de Oliveira
Meu galinho de Oliveira
Oh Ana Légua ta na eira
Eu tava na Mina de Ouro
Na mina de naicô
Mais sou eu Basílio Légua
Na baliza do senhor
*
Eu sou cabra mau, eu sou eu sou
Sou Basílio Légua, eu sou eu sou
Curador não nego, eu sou eu sou
Eu cheguei na eira pra baiar tambor
*
O meu pai e Légua Boji,
Eu venho desatando nó
Mas sou eu Basílio Légua
Lá da mata de Codó
Eu nasci nós arvoredos
me criei no alto mar,
Eu me chamo folha seca!
Filho de Légua Buá.
*
Eu me chamo Folha Seca
em cima de uma ladeira,
Lá o vento sopra forte
por cima da ribanceira.
*
Mas como é lindo a pisada de Caboclo!
Eu piso na folha, sem deixar chiar,
eu sou Folha Seca
da família de Légua.
Caiu a folha da Jurema
João das Matas é caboclo de pena
Com duas flexas penduradas na cintura
Uma Mata e a outra cura
*
Ele e Caboclo da bandeira
João da mata falado
Belo em terra de cristo
Onde foi batizado
Eu mandei içar bandeira
Na palha do Ariri
Ele é caboclo da bandeira
Pedra de Itacolomi
*
Meu cordão e de ouro,
Meu trancelim é de prata
Seu não me engano
Quem chegou foi João da mata
Eu baiei baiei
Na mata
Eu baiei baiei
Na mata
Eu venho da banda de lá
eu trago a força de Oxalá
Mais sou eu caboclo solidão
Solidão, solidão boji Boá
Dô dô, dô dô dôriô
Dô dô, dô dô dôriâ
Dô dô, dô dô dôriô
Dô dô, dô dô dôriâ
A moça fina que chegou no conga
Sou Dorinha Légua, filha de Légua Boá
A moça fina que chegou no conga
Sou Dorinha Légua, filha de Légua Boá
*
Dorinha Légua ta no conga
Dorinha Légua ta no conga
Com seu chapéu de lado
ela vem trabalhar
Com seu chapéu de lado
ela vem trabalhar
Firma o ponto na eira
Com a força do mar
Firma o ponto na eira
Com a força do mar
E no vento da maserisa
Seu cavalo vem selar
E no vento da maserisa
Seu cavalo vem selar
*
Dei um nó fita verde, Sacudi meu maraca
Dei um nó fita verde, Sacudi meu maraca
Onde tu vai Dorinha ....
Eu vou atras do Légua que desceu pro miarim
Eu sou João, sou João, Para
Eu sou João, sou João, Para
Eu tava na mina de oro,
pra que mandou me chamar
Eu tava na mina de ouro
Me abalaram ate aqui
Sou Joaozinho
filho de Légua bogi
*
Eh João, eh João
A fama daqui é João
Eh ele, Eh ele, Eh ele
A fama daqui é João
*
Ae Barreira
Barreira de araçadi
Sarava pra seu Joãozim
Filho de Légua Boji
Lourenço Légua chegou
Lourenço Légua chegou
Ele é peador de boi brabo
Ele é peador de boi brabo
Amansado de touro novo
Amansado de touro novo
Na beleza de seu gado
Na beleza de seu gado
E boi, e boi, e boiada
E boi, e boi, e boiada
E boi, e boi, e boiada
E boi, e boi, e boiada
Na fazenda de meu pai
Ainda é de madrugada
Vou chamar Maria Legua
Pra tocar minha boiada
*
Eita, eita que eu cheguei
Eita, eita que eu cheguei
eu vim do Codó, eu vim do Codó
Sou Maria Legua desatando nó
*
Maria Leua chegou no salão
E facão na cintura marafo na mão
E povo de Légua
lá vem meus irmãos
Mas lá em Codó
é morada de mau pai
Sou eu Martinho Legua
Balançeio mas não cai
Lá do ceu alumiou
No terreiro uma Luz
Anunciando a Chegada
De Terezinha de Jesus
*
A moça é fina
Ela é fina no Andar
A moça que toca a boiada
Do seu pau Légua Boá
êêêê, do seu pai Légua Boá
êêêê, do seu pai Légua Boá
*
Neste conga eu sou rainha
Terezinha Légua, Terezinha
Se meu pai e Légua, eu também sou
Sai da mata para vir baiar tambor
Com 3 dias de Nascido
Minha mãe me abandonou
Me jogou na folha seca
Oxumarê que me criou
Quando vem na minha aldeia
Eu passo pelas amburana
Sou eu um bom vaqueiro
Aeh cobra caninana
*
Lê, lê lê lê o, Lê, lê lê lê o
Chegou zé de Légua, Lê, lê lê lê o
*
Eh, Boiada
Zé de Légua e homem mau,
homem mau, homem mau
Zé de Légua amansa touro
Na porteira do curral
No mangue tem pescador
Quem pesca no mangue, é mangueiro
Sarava mau pai
Zé Raimundo Camaroeiro
*
Eu sou pescador do mangue
Do mangue sou pescador
Sarava povo da casa
Seu Zé Raimundo chegou
*
Oh senhor meu pai
Eu cheguei por derradeiro
Sarava povo da casa
Zé Raimundo Camaroeiro
*
O que é aquele moço
Que bem cedo vai pescar
É Camaroeiro sinhá, É Camaroeiro sinhá
É Camaroeiro sinhá, É Zé Raimundo Sinhá
*
Ae Zé Raimundo Camaroeiro
Sou Camaroeiro, eu sou camarada
Tenho meu chapéu de palha, tenho meu pulsar
Na minha canoa para eu pescar
*
Eu tava lá no meu terreiro
Minha faixa branca caiu da minha mão
Ou foi agora que e cheguei nesse salão
Sou Zé Raimundo sou rei dos pião
Ela e chiquita preta
Ela e da mata do Codó
Quanto mais a nega bebe
Mais a nega arrocha o nó
Eu sou a mestra Geraldina
Eu sou Dona do mundo inteiro
Eu governo 7 cidades
Até o Rio de Janeiro
Sou filha da Paraíba
E criada no Maceió
Aonde eu faço os meus trabalhos
Não existe outro melhor.
(Catimbo)
Quem é aquela moça bonita que veio la do Juremá
Ela vem cortando os malefícios de quem não soube mandar
EU dei um nó na sua saia eu dei um nó na sua vida ô
Dagmá tu és minha amiga que veio lá do Juremá...
"Barrunfa, barrunfa eu vou barrunfar
E a cachaça está no copo e a macumba eu vou virar
Quem não souber do seu nome quando quiser lhe chamar
Chame Joana Pé de Chita ou Maria Dagmá.
Barrunfa, barrunfa eu já barrunfei
E a cachaça está na mata e a macumba eu já virei
Quem não souber do seu nome quando quiser lhe chamar
Chame Joana Pé de Chita ou Maria Dagmá...
Ela é Joana Pé de Chita ela é Maria Dagmá
Ô chama seus 'caboco' e dá-lhes surra de matar
A fumaça que ela passa ninguém sabe passar
E catimbó que Joana faz ninguém sabe desmanchar
Semeou sua cabaça e plantou sete sementes
Chegou Joana Pé de Chita pra curar puta doente...
(Catimbó)
Mãe eu peguei um jornal.
Mais eu fiz um balão pra Maria Preta
Valei me Maria do Trapo e Maria Preta
Eu matei os meus inimigos e foi a mando
(Catimbo)
Dá, dá, dá
Sou Maria sou de lá
Dá, dá, dá
Mas eu cheguei pra trabalhar
Dá, dá, dá
Sou Maria sou de lá
Dá, dá, dá
Prometo pra não faltar
*
Ah Farrapo levanta saia
Ah Farrapo desata o nó
Debaixo da sua saia
que Farrapo faz catimbó...
*
Meu palmeiro, meu palmeirão
trabalha farrapo virada no cão...
*
Olha a saia dela seu moço
é Farrapo só!
É Farrapo só, é Farrapo só
Nos seus catimbós!
*
Um filho que não tem pai,
Mulher que não tem marido.
É como um barco sem vela
Nas ondas do mar perdido.
Se perderes nesse mundo
Vai achar no infinito
Com a força do meu pai
Com a fé em Jesus Cristo.
De um suspiro eu caí
De outro levantei
Fui passada na Jurema
Na Jurema me encantei.
Fui parteira, rezadeira,
Feiticeira fui também.
Sou Maria na Jurema
Nas horas de deus amém
puta não és minha mãe
puta não és minha mãe
e no meio da suas putas
maria galega maior
maria galega maior
maria galega maior
maria galega maior(bis)
ô tambô,tambô
maria galega
é de banda voou
*
Mas quem tiver raiva dela (ô luar)
Mas que ñ possa se vingar (ô luar)
Que pode a corda no pescoço
E chame maria galega pra puxar.
(Catimbó)
Escrevi com meu sangue na areia
Ai que saudade da minha aldeia
Meu pombo preto bateu asas e voou
Salve a mestra Luziaria, protetora do amor.
*
Em seu rochedo de pedras,
Ela estava sentada ...
Com seus cabelos soltos,
Com suas pernas cruzadas.
*
Luziara foi moça,
Mas de bom coração.
Coroada na Juremá,
Pelo grande mestre João.
*
Cadê meu colar de ouro
Foi presente que lhe deu.
Na passagem do riacho,
O colar que se perdeu
*
mas sustenta esse ponto
Não deixe cair.
Maria Luziara,
Ela não é daqui.
**********************
Quando trem da serra
quando vem chegando
la vem maria luziaria
que vem trabalhando
o trem apitou na linha(bis)
mas lá vai Luziaria pra rua da guia(bis)
o trem apitou é hora(bis)
mas lá vai Luziaria pra rua da aurora.
**********************
"Oh Luziara
Mas que loucura
Deixaste o homem
na rua da amargura
*
Na amargura
eu não deixei o homem
eu deixes os inimigos
que falavam do meu nome..."
**********************
"Onde tu vais Luziara?
Tô indo para o meu sobrado
eu vou levar taça de vinho
é para um homem casado
*
Oh bebi, bebi Luziara
Bebi, bebi desse vinho?
Mas o vinho que tu me deste
estava envenenado
*
Ele morreu Luziara
Ele morreu e me deixou
Mas ele não ficou comigo
e com a outra não ficou..."
**********************
"Que campos tão verdes
O meu gado todo espalhado
Estou na mesa sou da jurema
Estou vaquejando o gado
*
Que campos tão verdes
Quebra Pedra me deu
Estou na mesa sou da jurema
Luziara na paz de Deus
*
Valei-me meu Deus! Valei-me!
Valei-me na minha dor
Estou na mesa sou da jurema
Sou a mestra do amor..."
**********************
Luziara trabalha de segunda a segunda,
Luziara trabalha de segunda a segunda,
Na boca de quem não presta luziara é vagabunda.
Na boca de quem não presta luziara é vagabunda.
*
Eu amei e fui amada neste mundo de meu Deus
Amei e fui envejada pelas mulheres despeitadas
Quando Luziara se passou os homens todos chorou
Enquanto os homens choravam as mulheres davam gargalhadas
Bate o tambor ô,ô,ôque Luziara já chegou, bate o tambor na aurora que Luziara vai embora.
**********************
Toda vez q eu passava, na rua da Guia
Mas aquele lindo moreno nao olhava pra mim.
Mas quando o dia amanhecer
Uma Magia eu vou fazer
Mas eu vou ascender minha vela
Vou preparar o meu pó
Vou arriar meu bode preto
Pra firmar meu catimbó
Este Homem vai ter que me querer
Este Homem vai ter que me Amar
Mais ela è Maria luziaria
Rainha do Juremá
**********************
Que Campos
Que Flores
Tenho Eu
Cadê O Meu Colar De Ouro
Que O Homem casa me deu
Na passagem do riacho
Maria Luziaria Perdeu
**********************
Ô Luziara da zona do Espinheiro..
Ô Luziara da zona do Espinheiro
As mulheres lhe matam de Faca
e os homens matam de cheiro...
**********************
(Samba)
Ô Luziara vem ouvir o teu cantar
esperta teu sono que hoje é noite de luar
Ela vive de rua em rua
ao som do seu violão
o seu nome é Luziara Maria da Conceição
Ô Luziara!!!!!!!!!!.
*
Eu sou maria Luziara
vim cumprir a minha sina
eu tomo minha cerveja
tomando banho no pina
**********************
(Congo)
A Flor da Jurema e Uma Flor Tão Bela.
Mais Bela e Luziara Quando Pousa Nela.
A Flor da Jurema e Uma Flor Tão Bela.
Mais Bela e Luziara Quando Pousa Nela.
Ela vivia no mundo de amargura
quando ouviu uma voz le chamar
Ela se virou viu um moço formoso
ele dizia ô Luziara venha me ajudar!!!
*
Mas ela é a Maria Luziara, aqui em qualquer lugar
Más é com a força de seu Agodô, Más ô Maria Luziara venha me ajudar!!!
*
(Cabula)
Um bom malandro
Apaga a luz e acende a vela
Navalhada chegou
Tomando conta da favela
*
Analia cade navalha
Analia cade navalha
Periquito jandaia, periquito jandaia
Ma vontade se corta e com navalha
*
Ela traz uma navalha
Que corta o mal e a injustiça
Protegida de Zé Pilintra
Maria Navalha não brinca
Caminhou de rua em rua
Em busca de moradia
Foi na beira do cais
Que conheceu a boêmia
Ela é de laroiê
Ela é de mojubá
Ela é Maria Navalha
Que vem aqui nos ajudar
Laroiê
Laroiê, laroiê
Ela é mulher de fé, laroiê
Foi na madrugada
Que a Navalha deu a sua gargalhada
Trabalhava na madrugada
Trabalhava lá no cais
Maria Navalha da calunga
Faz o que você não faz
Foi na subida de uma serra
Que eu a vi trabalhar
Junto com Zé Pilintra
Para todo mal levar
Ela é uma malandra de fé
Ela é uma malandra de luz
Ela é Maria Navalha
Que não teme a mal nenhum
Laroiê
Laroiê, laroiê
Ela é mulher de fé, laroiê
Foi na madrugada
Que a Navalha deu a sua gargalhada
Ela traz uma navalha
Que corta o mal e a injustiça
Protegida de Zé Pilintra
Maria Navalha não brinca
Caminhou de rua em rua
Em busca de moradia
Foi na beira do cais
Que conheceu a boêmia
Ela é de laroiê
Ela é de mojubá
Ela é Maria Navalha
Que vem aqui nos ajudar
Laroiê
Laroiê, laroiê
Ela é mulher de fé, laroiê
Foi na madrugada
Que a Navalha deu a sua gargalhada
Trabalhava na madrugada
Trabalhava lá no cais
Maria Navalha da calunga
Faz o que você não faz
Foi na subida de uma serra
Que eu a vi trabalhar
Junto com Zé Pilintra
Para todo mal levar
Ela é uma malandra de fé
Ela é uma malandra de luz
Ela é Maria Navalha
Que não teme a mal nenhum
Laroiê
Laroiê, laroiê
Ela é mulher de fé, laroiê
Foi na madrugada
Que a Navalha deu a sua gargalhada
Laroiê
Laroiê, laroiê
Ela é mulher de fé, laroiê
Foi na madrugada
Que a Navalha deu a sua gargalhada
Paulina quem foi seu primeiro amor,
vc nunca me contou vc nunca me contou
Seu primeiro amor foi um fazendeiro homem de muito dinheiro mais sem amor para lhe dá
Paulina quem foi seu segundo.
Vc nunca me contou vc nunca me contou
Seu segundo amor foi um boiadeiro homem de pouco dinheiro mas tinha amor para lhe dá
*
Chegada
Sabiá Cantou la no pé da Laranjeira
Anunciando a chegada da Mestra Paulina Faceira
Sabiá Cantou la no pé da Laranjeira
Anunciando a chegada da Mestra Paulina Faceira
*
Peço licença nessa sala meus senhores
Pra Mestra Paulina eu Saldar
Peço licença nessa sala meus senhores
Pra Mestra Paulina eu Saldar
Ajuda eu Paulina se eu Merecer,
Ajuda eu Paulina quero Vencer…
Ajuda eu Paulina se eu Merecer,
Ajuda eu Paulina quero Vencer…
Ela é Mourão que nao Bambeia haoo
Ela é Mourão que nao bambeia haoo
Ela é Mourao que nao Bambeia
Mestra Paulina, é a Luz que me alumeia
Ela é Mourão que nao Bambeia haoo
Ela é Mourão que nao bambeia haoo
Ela é Mourao que nao Bambeia
Mestra Paulina, é a Luz que me alumeia
*
Filhos de fé não Maltrate essa Palmeira
Essa Palmeira ela pode lhe ajudar
Filhos de fé nao Maltrate essa Palmeira
Nessa Palmeiraaa a Paulina Mora La
*
Campos tão verdes, correm aguas cristalinas
O cruzeiro de Paulina clareou esse lugar
Mas clareou vai clarear
Mas clareou vai clarear
No pe da palmeira Paulina Sentada
No pe da palmeira Paulina Sentada
Ela é Paulina, é uma Mestra Coroada
Ela é Paulina, é uma Mestra Coroada
Mas e um le le com le le
É um la la com la la
*
Eu cheguei de madrugada encontrei uma batucada na frente do meu portão
Eu cheguei de madrugada encontrei uma batucada na frente do meu portão
De um lado tinha uma Palmeira
E do outro uma roseira que feriu meu coração
Mas era um amor desesperadooo
A pior coisa do mundo é amar sem ser amado
*
Queria escrever na agua como se escrevo na areia
Queria escrever teu nome com sangue das minhas veias
Queria escrever na agua como se escrevo na areia
Queria escrever teu nome com sangue das minhas veias
Amar como eu te amoo ninguem nunca vai te amar
Se não for feliz comigo com outra que não será
Mas Se nao for feliz comigo com outra que nao será
*
Paulina é mulher catimbozeira
Já bateu tanta macumba e jogou no pé de palmeira
Paulina dá, Paulina toma
Paulina é mulher é mulher da Zona!!!!
No lugar onde mora sete machos se enforcou
Todos sete se enforcaram por causa do seu amor
É da rede rasgada,
É da rede rasgada
*
*
Partida
Sabiá Cantou la no pé da Laranjeira
Anunciando a partida da Mestra Paulina Faceira
*
Uma rosa no jardim apareceu,
apareceu no romper do aurora
A proteção de Paulina não tem fim adeus,
meu povo, ela vai embora
Regina foi tomar banho e perdeu a combinação;
O cangote de Regina cheira mais do que loção;
A onde tu vais Regina? Eu vou para casa do rapaz;
Eu fui anteontem voltei ontem vou hoje e não volto mais
Regina quando se enraivava saía para namorar;
E os namoros de Regina fez muito o papai chorar;
A onde tu vais Regina? Eu vou para casa do rapaz;
Eu fui anteontem voltei ontem vou hoje e não volto mais
Regina quando se enraivava se sentava na pracinha;
Cada dia um namorado e cada namorado um dia;
A onde tu vais Regina? Eu vou para casa do rapaz;
Eu fui anteontem voltei ontem vou hoje e não volto mais
Regina quando se enraivava se sentava na pracinha;
Cada dia um namorado e cada namorado um dia;
A onde tu vais Regina? Eu vou voltar para casa dos meus pais;
Eu fui anteontem voltei ontem vou hoje e não volto mais
Quando Deus andou no mundo
uma luz lhe acompanhou
e eu não sabia que era ela
a dona de meu amor
Ela foi passada com quinze anos
dentro da rua da Guía
eu vou lhe dizer seu nome
ela se chama Mestra Ritinha
Ela foi para sua mãe
uma filha querida e adorada
Mas por não ouvir os seus conselhos
levou sete pexeiradas
As amigas lhe chamavam
Pro caminho malícia
e no dia de seu enterro
só quem foi, foi a polícia
Mais quando vinha o cortejo
com aquele negro caixão
as despeitadas diziam
"descansei o meu coração!"
O dia do seu enterro
foi um dia de alegria
todos os homem choravam
todas mulheres sorriam
A Jurema quando nasce
a ciência ela já traz
eu só peço as filhas dela
que obedeçam aos seus pais
(Cabula)
Me sustente o ponto e não deixa cair
que Ritinha chegou mas não é daqui!
*
Ritinha, Cadê o teu colar de ouro?
está no pé de Exu Caveira
Ritinha, já mandou buscar
E cadê o seu anel de pérola
mas cadê o seu anelão
o que Ritinha ganhou de um macho
na zona de Ribeirão.
*
A mestra Ritinha tem um bole-bole
a mestra Ritinha tem um bole-bole
Tem a cintura fina e as cadeiras moles.
*
São mourão que não bambeia
São mourão que não bambeia
as filhas de Ritinha são mourão que não bambeia!
*
ô Ritinha onde estais
que não ouve o meu chamado(bis)
*
Senhora mestra do outro mundo
do outro mundo e desse também(2x)
eu tô chamando a mestra Ritinha
nas horas de deus amém(2x)
*
Todo coqueiro abalava
todo coqueiro tremia
quando Ritinha chegava
pra dentro da rua da guia
De longe eu venho de longe
Por esses caminhos tão só,
Eu me chamo Antônio Olímpio senhores mestres
Do Rio Grande Do Norte,
Quem nunca viu venha ver
Um mestre assim trabalhar,
Na direita ele é bonzinho senhores mestres
Na esquerda ele é de amargar,
Tanto riacho corrente
Meu riacho não correu,
Eu me chamo Antônio Olímpio senhores mestres
Antônio Olímpio sou eu,
Muito obrigado há meu Deus por esse dia
Muito obrigado a Jesus e a Maria,
Venho de longe com minhas correntes fortes
Ele se chama Antônio Olímpio do Rio Grande Do Norte
Meu bisoro preto das asa amarela
Meu bisoro preto das asa amarela
Mas Oh bisoro lá nas costa dela
Mas Oh bisoro lá nas costa dela
Arrebenta ela minha cainana
Oh leva ela pro inferno minha cainana
Eu sou Coquinho Vermelho
Eu moro na beira da praia
E no lugar que eu arreio
Os catimbozeiros trabalham
Eu já firmei o meu ponto
Na mata do Cipoá
Meu nome é tira mendinga
E arrebenta patuá
Catimbozeiro medroso
Nâo tenha medo de nada
Só tenha medo da morte
E da Jurema sagrada
Meu galo preto do pé amarelo
Olha cisca meu galo e faz o que quero
Meu galo preto do bico de ouro
Cisca meu galo e arranca lhe o couro
Meu galo preto do pé encarnado
Olha cisca meu galo e vá dar meu recado
*
Tem, tem, tem, quem não tem vai aprender
Quem tiver bom na macumba bote aqui que eu quero ver
Tem, tem, tem, quem não tem tome emprestado
Eu vou fazer uma macumba e vou jogar no seu reinado
Ele diz que pode mas não pode com ninguém
Se ele pode comigo eu posso com ele também
*
Meu pai não quer que vou lá na juremeira
Meu Deus se eu subir eu caio do alto da juremeira
Ai, segura derruba, que eu caio
Ai, segura derruba, que eu caio
Eu vinha de Palmares eu fui pegar o trem
Quem precisa chama por Jose Tavares
Oh Jose Tavares por onde tu andavas
Tava mais Lampião vencendo as batalha
A minha lagoa não seca
Nem nunca ha de secar
A minha lagoa so seca
Quando meu mestre mandar
***************
Mestre Junqueiro
Da Lagoa do Junco
Juncando eu venho, Juncando eu vou
Desembaraçando eu venho, Desembaraçando eu vou
Estava no meio da mata
Quando ouvi uma cobra piar
Ela avisava a nós dois
O que ia se passar
Corte o pau machadeiro
Corte o pau bem devagar
Se não tenha bem cuidado
Um de nós dois vai ficar
*
Machado brabo corta
Machado brabo cortou
Arranca pela raíz
Que machado brabo chegou
Um amigo bom e irmão do outro
Um arranca o pau outro arranca o toco
Corta o pau machadinho corta o pau
Corta o pau machadinho tira o mel
Essa abelha e do sul essa outra não é
Essa abelha e do sul essa outra não é
Corta o pau machado
Corta o pau pereiro
Em cima daquela serra
Ele e machado brabo e não tem medo
(Rezado)
Malunguinho, Malunguinho
É o Rei la na jurema
Firma seu ponto nesta casa
Me da um ponto de defesa
*****************
Malunguinho, Malunguinho
Eu tô lhe chamando
Malunguinho, Malunguinho
Eu tô lhe chamando
Eu só peço a Malunguinho
Que os contrários vá levando
Malunguinho, Malunguinho
Na mata Assobiei
Malunguinho, Malunguinho
Na mata Assobiei
Dentro da minha Jurema
Malunguinho e o rei
*****************
Rei Malunguinho tá de ronda
E quem mandou foi Jucá
Rei Malunguinho tá de ronda
E que a jurema manda
E que a jurema manda
E que a jurema manda
*****************
Eu fui no meio da mata
Ofertar frutas e vinho
Eu fui no meio da mata
Ofertar frutas e vinho
balancei a maraca
chamei por reis Malunguinho
Oh, salve o reis Malunguinho
Oh, salve o reis Malunguinho
Oh, salve o reis Malunguinho
Oh, salve o reis Malunguinho
Que deus lhe de força e ciência,
Para poder abrir os caminhos
Que deus lhe de força e ciência,
Para poder abrir os caminhos
*****************
(Cabula)
É o rei, é o rei, é o rei coroado
É o rei, é o rei, é o rei bem chegado
É o rei, é o rei, é o rei coroado
É o rei, é o rei, é o rei bem chegado
*****************
Firmei meu ponto, sim
no meio da mata, sim
Salve a coroa, sim
rei Malunguinho
*
Malunguinho na mata e rei
Malunguinho na mata e rei
Malunguinho na mata e rei
Malunguinho na mata e rei
*
Dança dança Malunguinho
Tira estepe do caminho
Dança dança Malunguinho
Tira estepe do caminho
Malunguinho na mata e rei
Malunguinho na mata e rei
*
Malunguinho tô que chamando
Malunguinho tô que chamando
7 caboclo fechado
E o contrario se desmanchando
*
Malunguinho saiu na mata
Com seu saiote de pena
Malunguinho saiu na mata
Com seu saiote de pena
Ele foi, ele é, o rei na jurema
Ele foi, ele é, o rei na jurema
*
Portão de ferro,
portão de ouro
Ai corra Malunguinho
Traga a chave do tesouro
(Cabula)
Ouvi um estrondo na serra Na serra balanceou (2x)
Foi o mestre da jurema mané o maior que chegou
Sou eu Manoel maior da serra da Borborema
Contei o meu gado todo Faltou-me a vaca açucena
Corre, corre meu cavalo! Meu cavalo apressadinho! Corre, corre, meu cavalo Tira os estrepre do caminho
Sou eu Manoel maior, que vocês ouviram falar
Tanto trabalho eu pra o bem
Também trabalho pra o mal
Sou eu Manoel maior da serra da borburema
Contei o meu gado todo Faltou-me a vaca açucena
(Catimbo)
Sou eu Manoel quebra pedra
Eu ando sozinho
Ninguém não me pega
Cada fumaçada, e um tombo, e uma queda.
(Catimbo)
So firma ponto quem sabe firmar
So firma ponto quem sabe firmar
Eu quebro as barreiras na linha do mar
Eu quebro as barreiras na linha do mar
Eu venho de longe eu venho
Cansado de pelejar
Me chamo quebra barreira
Não nego meu natural
Quem não souber nome
Quando quiser me chamar
Quebro ferro e quebro aço
Desenhinho e desembaraço
(Cabula)
Pilão-Deitado foi preso
Numa cadeira de aço
Cortaram a cabeça
E deixaram o corpo em pedaço
*
Meu pilão tem duas bocas
Trabalha pelos dois lados
Meu pilão tem duas bocas
Trabalha pelos dois lados
Nas horas de aflição, valei-me meu pilão deitado
Nas horas de aflição, valei-me meu pilão deitado
Ou pisa, pisa meu pilão, meu pilão deitado
Ou pisa, pisa meu pilão, meu pilão deitado
*
Pisa pilão
quero ver virar o pó
e na força da magia
no poder do catimbo
*
Chico Braga não morreu,
vai dar parte ao delegado,
chama a polícia volante
pra prender Pilão Deitado!!!
Estava na beira da linha
Fazendo macumba quando o trem passou
Me jogaram um balaio de martelo
Que veio do inferno que o diabo mandou
E pau ferro
Pau martelô
E pau ferro
Pau martelô
Pau martelô, pau ferro a pisada e pau martelô.
Que pisada e essa, pau martelo
Na igreja do Juazeiro
Tem vinte e cinco janelas
Em cada janela um cruzeiro
Em cada cruzeiro uma vela
Na igreja do Juazeiro
Tem três castelos encantados
Um é feio, o outro é bonito
E o outro é mal assombrado
Eu vou lhe dizer meu nome
Para você não se enganar
Eu me chamo Pedro Pau
Não mando, eu levo prá lá
(Cabula)
Sibamba e na linha de mouro
Na linha de mouro ele e pau pra virar
Arreia sibambinha, Arreia Sibambá
Todo mal que aqui tiver, Sibamba é quem vai levar
****************
Meu mestre me chamou
Eu venho trabalhar
é com seu garrafão de cana
Tomba aqui tomba acolá
*
Seu Sibamba é beberrão
mas sabe trabalhar
Na direita ele é bonzinho
e na esquerda é de amargar.
****************
Eu bato simabmba, Eu bato simabmba,
Eu bato com ele no chão
Sibamba e rei do bebo, oi Sibammba
Eu bato com ele no chão
****************
Oh Sibamba do auê
Oh Sibamba do auá
Se vc não me queria
pra que mandou me chamar?
*
Eu vou embora pra Bahia
Vê as bainas de la
na Bahia tem macumba
e aqui so tem patuá.
****************
Sibamba, Sibamba,
Sibamba e do Pará
Seu Sibamba, e beberão
Mas sabe trabalhar
****************
Mas o pau rolou
Rolou e caiu
Seu Sibamba chegou
E ninguem viu
(Cabula)
Eu dei um grito na serra
Que a terra estremeceu
Dentro da minha cidade
Só quem é mestre sou eu
Discípulo toma cuidada
Matéria toma sentido
Joga a cachaça no mundo
E deixa o resto comigo
Discípulo toma cuidado
Matéria toma juízo
Joga a fumaça no mundo
E deixa o resto comigo
Discípulo toma cuidado
Matéria tu olha lá
Quando a cabeça não pensa
O corpo é quem vai pagar
Eu vinha descendo a serra
Eu vinha correndo o mundo
Eu sou um mestre malvado
O meu nome é Vira-Mundo
*
Sr. Vira-Mundo ele anda e desanda
Sr. Vira-mundo vem no tombo de girar
Sr. Vira-Mundo veio beber
Sr. Vira-Mundo veio fumar
Sr. Vira-Mundo veio beber
Para os contrários levar
(Catimbo)
Que alegria, que alegria
Sei Zé baiano vem chegando da Bahia
Não me notaram que eu estava bebo
Estava arriado na calçada da igreja
Meu fuzil, minha cartucheira.
Estava arriado na calçada da igreja
Oh, Zé sei que tu e Zé baiano.
Nego africano Zé baiano também é
Deixei meu violão pra todo mundo
Meu coração deixei pra quem sabe amar
Bota cana na moenda
Deixa o caldinho correr
Que pra fazer aguardente
Pra Zé baiano beber
Corta o talo da rosa grande
Deixa a tristeza correr
Se encontrar meus inimigos Zé baiano
Bota ele pra correr
Zé baiano e bom
Bate palma pra ele
Baiano bom, baiano bom.
Baiano bom e o que sabe trabalhar
Baiano bom é o que sobe no coqueiro
Fura o coco e bebe a água
E deixa o coco no lugar
Mas na Bahia tem baiano que sabe ler
Mexeu com ele e coisa que não pode ser
Lhe dou veneno e você morre sem saber
Me chama de macumbeiro, mas não pode me vencer
Na beira do rio do lado de lá
Tem um macumbeiro que quer me matar
Não mata não, não mata não.
.......... é de bom coração
(Catimbo)
Sustenta a gira o Zé e não arreia
Ele é mourão, ele e mourão que não bambeia.
Zé da virada veio do reino de nagô
Ele abalou, abalou, abalou
*
Zé da virada na cidade da jurema
Vai virar seus inimigos, no tronco do juremá
Ele virou, ele vai virar
Ele virou pra saber lhe respeitar
****************
Ah Vaqueiro Não Vá A Serra,
Que O Touro Esta Na Malhada,
O Do Alto Da Serra Negra
Chegou O Seu Zé Da Virada. (Bis).
*
Há Bonito Não É O Touro
Bonito E A Derrubada.
A Do Alto Da Serra Negra
Chegou Se Zé Da Virada. (Bis).
*
A Amigo Não Chore Não
Que Eu Vou E Torno A Voltar,
Me Dê Um Aperto De Mão
Que Pra Quando Eu For Se Lembra. (Bis).
*
A Vida Deus No Mundo, Viva Deus,
Vida Deus No Mundo E Salve Zé. (Bis).
Salve Zé, Zé Da Virada Ele É. (Bis).
(Catimbo)
Nas asas do papagaio
no bico do periquito
solta fumaça meu mestre
salve Ze de canito
*
ele e o mestre tenor …..
que toma conta do meu serviço
*
Nas asas de um papagaio
No bico de um periquito
Sustenta a pisada do mestre ô
Quem tá no ponto é canito
(Cabula)
Abra as portas, abras portas,
Que Pereira vai chegar
Vai quebrando e arrebentando
Desmanchando os patuá
*************************
Pereiro brabo, Pereiro brabo
Zé Pereiro balançou
Pereiro brabo, Pereiro brabo
Zé Pereiro quem mandou
*************************
Ele se chama Zé pereira
Mora na ponta de Areia
Mas e bonito de se ver
Os inimigos morrer na peia
*************************
Alá chegou seu Zé Pereira
E no Reino, no Reino, no Reino Nagô
Na serra do facengero
E no Reino, no Reino, no Reino Nagô
Ele matou pai e matou mãe
E no Reino, no Reino, no Reino Nagô
A madrinha de apresentá
E no Reino, no Reino, no Reino Nagô
Ele matou pai e matou mãe
E no Reino, no Reino, no Reino Nagô
Um padre que lhe casou
E no Reino, no Reino, no Reino Nagô
(Congo)
No pé da jurema preta eu vi a lua eu vi o sol
Eu vi seu Zé Pilintra na mesa do catimbó
No pé da jurema preta maravilha encantada
Eu vi seu Zé Pilintra no romper da madrugada
Trabalha Jose trabalha sem ter medo de errar
A sorte quem da e Deus, o saber Deus e quem da.
*
E preto Zé Pilintra
Nego do fel derramado
Na direita ele é maneiro
Na esquerda ele é pesado
Quem mexer com o que é dele
Ou tá doido ou tá danado
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Quem tiver os seus segredos
Não conte a mulher casada
Ela conta a seu marido
Ele conta aos camaradas
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Sua mãe antes de morrer
Ensinou-lhe a trabalhar
Botar fogo no cachimbo
E pegar cabo de punhal
Bate folha da jurema Bate folha zé
Na rua da macaxeira
7 portas se fechou
Com a fumaça ao contrário
Que Zé Pilintra mandou
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Zé Pilintra andou no mundo
Fazendo o mal e bem
Triste de quem Zé tem ódio
Feliz de quem Zé quer bem
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Zé Pilintra andou no mundo
Fazendo o mal e bem
Quem deve a deus paga deus
Quem deve a Zé paga Zé
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Zé Pilintra andou no mundo
Arrumando confusão
Quem deve a Zé paga Zé
Paga tostão por tostão
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Zé Piintra é um mestre
Não discute com ninguém
joga fumaça pra cima
E resolve no além
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Peneirado do peneradim
Miudim feito xerem
Pego corpo do inimigo
E jogo na linha do trem
Bate folha da jurema Bate folha Zé
Zé Pilintra serei, zé Pilintra será
Zé Pilintra e bom mestre no seu baianá
Trunfei, trunfei, torno a trunfa
Salve seu Zé Pilintra no seu baianá
Mas lá na estação central
Eu vi o apitar do trem
Triste de quem Zé tem ódio
Feliz de quer bem
Seu Dr, seu Dr, bravo senhor.
Zé Pilintra chegou, bravo senhor
Com os poderes de deus, Bravo senhor.
Zé Pilintra sou eu, Bravo senhor.
Dizendo que é doutor, Bravo senhor.
Com a paz do senhor, Bravo senhor.
Toma lá que te dou, Bravo senhor.
*
Eu vou subir a colina
Que é só pra ver o que tem lá em cima
*
Zé, zé, ou Jose enganador
Enganaste a filha alheia com palavras de amor
Não foi eu que enganei ela Foi ela que me enganou
No passado ela dizia, Zezinho meu amor
*
Mas foi o Zé que cortou o pau
Foi Zé que fez a jangada
Foi Zé que roubou a moça
E casou na encruzilhada
*
Seu Zé Pilintra é quem chegou agora
Seu Zé Pilintra vem pra trabalhar
Seu Zé Pilintra mestre de Aruanda
Afirma seu ponto neste conga
*
Mas ele veio foi de Alagoas
Mas ele veio pra me ajudar
Seu Zé Pilintra mestre de Aruanda
Afirma seu ponto neste conga
***************
O Zé quando vem lá da lagoa
Toma cuidado com o balanço da canoa
O Zé quando vem lá da lagoa
Toma cuidado com o balanço da canoa
*
O Zé quando vem lá da lagoa
Toma cuidado com o balanço da canoa
O Zé faça tudo que quiser
Só não maltrate o coração dessa mulher
*
O Zé quando vem lá da lagoa
Toma cuidado com o balanço da canoa
O Zé se você e camarada
por que roubaste a minha namorada?
*
Em Maceió, tão fazendo uma igreja
mas que beleza estão fazendo em Maceió
******************
Zé Pilintra no mundo e Rei leal
Zé Pilintra no mundo sabe bem trabalhar
Trunfei, trunfei, torno a trunfar
Salve Zé pelintra no seu baianá
******************
Seu Zé,
feche a porteira
Cancela as tronqueira
não deixa o mal entrar
*
O galo já cantou na Aruanda
Farofa na fundanga, eu quero ver queimar
******************
Lá no morro era rei
La na lapa respeitado
Hoje numa linda umbanda
Zé Pilintra é respeitado
*
Só queria malandragem
vivia na boemia
era o rei do carteado
toda noite ele bebia
*
É meu amigo!!!
Meu amigo Zé Pilintra, me livra de todo mal
amigo como esse nunca vi, não tem nada igual
É meu amigo!!!
Meu amigo Zé Pilintra, me livra de todo mal
amigo como esse nunca vi, não tem nada igual
*
Sou grato por tudo que faz
Em nossa Umbanda querida
Vim aqui agradecer
por olhar minha vida
*
É meu amigo!!!
Meu amigo Zé Pilintra, me livra de todo mal
amigo como esse nunca vi, não tem nada igual
É meu amigo!!!
Meu amigo Zé Pilintra, me livra de todo mal
amigo como esse nunca vi, não tem nada igual
******************
Veja se pode, se pode ter 7 nó
Veja se pode, se pode ter 7 nó
Amarra o feitiço, no pé da ladeira
tira todo mal, e pões no pé da juremeira
Veja se pode, se pode ter 7 nó
Veja se pode, se pode ter 7 nó
Que Zé Pilintra, esta aqui
Tá curiando lá no pe da gameleira
******************
(Samba)
Zé Pilintra, Zé Pilintra, Boêmio da madrugada
vem na linha das almas, e também na encruzilhada
Zé Pilintra, Zé Pilintra, Boêmio da madrugada
vem na linha das almas, e também na encruzilhada
*
Mas o amigo Zé Pilintra, que nasceu la no sertão
enfrentou a boemia com seresta e violão
Hoje na lei de umbanda, acredito no senhor
pois sou seu filho de fé, pois tem fama de doutor
Com magia e mironga, dando força ao terreiro
sarava seu Zé Pilintra, um amigo verdadeiro
******************
******************
(Cabula)
Seu Zé Pilintra onde é que o senhor mora?
Seu Zé Pilintra onde é sua morada?
Eu não posso te dizer
Porque você não vai me compreender
Eu nasci no Juremá
Minha morada é bem pertinho de Oxalá
****************
Cadê Seu Zé Pilintra
de chapéu branco na mão
Com gravata encarnada,
mandando socar pilão
****************
****************
Pendurado na boca, seu charuto
Chapéu de couro, bengala na mão
Quem nunca viu, venha ver esse bom mestre
Sr Zé Pilintra mandingueiro do nordeste
****************
Mas lá na estação central
Ouvi um apitar do trem
Triste de quem Zé tem ódio
Feliz de quem Zé quer bem
(Cabula)
Zé pretinho quando chega
todo mundo quer lhe ver
mas só trabalha na jurema
se lhe derem de beber
*************************
Ze pretinho tem, tem , tem
Ze pretinho tem o que beber
Ze pretinho tem, tem , tem
Ze pretinho tem o que beber
(Catimbó)
Olhe lá olhe lá
Olha lá que meu pai é Vaqueiro
É o mestre que vem da Jurema
se ele é Vaqueiro eu sou quimbandeiro
*
Daí me de beber Vaqueiro
Daí me de beber 3 dias
Faz 3 dias que não bebo
No bebedor da Bahia
*
Deixa o boi beber Vaqueiro
Deixa o boi beber 3 dias
Faz 3 dia que o boi não bebe
No bebedor da Bahia
*
Cadê meu laço de laçar meu boi
Cadê meu laço de meu boi laçar
Cadê meu laço de laçar meu boi
Cadê meu laço de meu boi laçar
*
Quando era menino eu
Quando era menino eu
Vou te contar uma história
De nossa senhora
Desse boiadeiro
Que chegou agora
Mas quem vem lá sou eu
Quem vem lá sou eu.
Quem vem lá sou eu, e boiadeiro eu sou
Mas não me chame de boiadeiro,
Que não sou boiadeiro não
Eu sou um pobre Vaqueiro morador La do sertão
Passa boi, passa boiada
Pisa no meu coração
Vai subi senhores mestres
Vai subir os meus caboclos
Vamos subir, vamos subir
Vamos Subir que a hora chegou
*
Adeus Jurema adeus
Adeus Jurema me vou
No tombo do mar eu vim, oh Jurema
No tombo do mar eu vou
*
Tambor ja parou bater
Zé ja parou de beber
Galo cantou na encruzilhada
Firma ponto seu Zé no romper da madrugada
Vou fechar minha Jurema Vou fechar minha Juremá Com licença de Mamãe Oxum E nosso Pai Oxalá
Já fechei minha Jurema Já fechei minha Juremá Com licença de Mamãe Oxum E nosso Pai Oxalá
*