Fotos do Show do AGODANS
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O Grupo AGODANS é uma verdadeira fusão de talentos e culturas, levando consigo uma energia contagiante e uma mistura única de ritmos. Composto por membros excepcionais como Ogam Marcos, Egbon Fabricio, Jeferson e Ogam Hector na percussão, Lorena nos vocais, e Baba Alex, que além de contribuir com sua voz, também adiciona sua habilidade na percussão, o AGODANS encanta e emociona em cada apresentação.
No evento Feira do Sagrado, realizado no imponente Museu Frei Nazareno Confaloni em Goiânia GO, o AGODANS brilhou intensamente, levando o público a uma jornada musical repleta de ritmos afro-brasileiros e influências contemporâneas. Com uma batida envolvente e letras que ecoam tradição e modernidade, o grupo conquistou corações e mentes, transformando o ambiente em uma celebração vibrante de cultura e arte.
Cada membro do AGODANS traz consigo não apenas talento musical, mas também uma paixão profunda pela expressão artística e pela conexão com o público. Seja através dos tambores pulsantes de Ogam Marcos e Ogam Hector, das vozes encantadoras de Lorena e Baba Alex, ou dos arranjos inovadores de Fabricio e Jeferson, o Grupo AGODANS cativa e inspira, deixando uma marca indelével em cada palco que pisam.
O Museu Frei Nazareno Confaloni testemunhou não apenas uma performance, mas sim um espetáculo completo, onde a música transcendeu fronteiras e uniu pessoas de todas as origens. O AGODANS não é apenas um grupo musical, é uma experiência que nos conecta com nossas raízes, nos faz dançar, nos faz pensar e nos faz sentir vivos. E com cada nota, cada batida e cada palavra, eles continuam a escrever sua história de sucesso e inspiração.
Zé Pilintra, o malandro da encruzilhada
Nunca pensou que o amor ia cruzar sua estrada
Mas Maria Padilha com seu olhar de feitiço
Fez o Zé esquecer do samba e do seu compromisso
Nos terreiros da noite, Zé sempre foi senhor
Mas agora ele dança no compasso do amor
Maria Padilha, fez o malandro rodar
E nas rodas de samba, Zé começou a cantar
Falado
Nos becos da Lapa, Zé Pilintra andava
Com seu chapéu branco, a boemia o chamava
Mas foi num dia de lua, com a Padilha ele cruzou
E ali, naquele instante, o malandro se encantou
Refrão
Ô Zé Pilintra, o que foi que aconteceu?
O malandro apaixonou, o seu coração cedeu
Por Maria Padilha, que o destino lhe trouxe
Agora o Zé só quer saber de amor e doce
E a Lapa, testemunha dessa paixão ardente
Viu Zé Pilintra mudar, e se tornar mais contente
Maria Padilha, transformou o malandro
E agora, lado a lado, eu só vejo os dois sambando
Ô Zé Pilintra, o que foi que aconteceu?
O malandro apaixonou, o seu coração cedeu
Por Maria Padilha, que o destino lhe trouxe
Agora o Zé só quer saber de amor e doce
E nos braços de Padilha, o Zé encontrou a paz
Quem diria que o amor faria Zé Pilintra ser capaz
De deixar a boemia, pra viver essa paixão
Zé Pilintra e Padilha, unidos de coração
Ô Zé Pilintra, o que foi que aconteceu?
O malandro apaixonou, o seu coração cedeu
Por Maria Padilha, que o destino lhe trouxe
Agora o Zé só quer saber de amor e doce
Compositores: Alexandre Lasprilla, Jeferson Leonardo e Lorena Araújo
Olhe bem naquele morro
Guarde bem na sua memória
Quem desceu foi Zé pelintra
Pra marcar a sua história
E no clarão da lua
Ouço uma gargalhada
Era Maria Padilha
Pelas sete encruzilhadas
Ele vem de terno branco
Com seu chapéu de palha
Com seu Charuto no dedo
Dando sua gargalhada
Ela vem toda de preto
Com a coroa dourada
Com uma taça de cristal
E a sua saia rodada
Zé Pilintra e Padilha
Numa alta madrugada
Esse caldeirão fervia
E a magia era dobrada
Refrao
Zé e Maria
Bota pra ferver
Traz o povo pra roda
E faz feitiço acontecer
Compositores: Alexandre Lasprilla, Fabrício dos Santos, Jeferson Vinícius, Lorena Araújo e Marcos Vinício
Zé da virada, meu amigo e conselheiro
Na sombra da jurema, sou o mais verdadeiro,
Lá na serra negra, ele fez sua morada,
com sua sabedoria, minha alma e curada
Juremeiro de fé, sempre a me guiar,
No tambor do coração, ele sabe me escutar,
Zé da virada, meu amigo e meu guia
Na ciência da jurema eu encontro a alegria
Refrão
Zé da virada, ze vira virou
Zé da virada é chamado de Doutor
Zé da virada, ze vira virou
Zé da virada é amigo e protetor
Compositores: Lorena Araújo, Alexandre Lasprilla, Hector Costa, Fabrício dos Santos
No terreiro a roda gira, Zé Pilintra vem dançar,
Com seu terno branco, ele vem abençoar.
Cachimbo na boca, chapéu na mão,
No samba ele é mestre, ele faz a comunhão.
Refrão:
Ô, Zé Pilintra, vem me proteger,
No batuque desse samba, eu vou lhe agradecer,
Com a tua força, és meu guardião,
Na gira da vida, me de sua proteção.
Nas encruzilhadas, Zé Pilintra é guardião,
Com seu jeito malandro, me guia com devoção.
Conhece os caminhos, da noite e do dia.
nos dá direção por toda nossa vida
Refrão:
Ô, Zé Pilintra, vem me proteger,
No batuque desse samba, eu vou lhe agradecer,
Com a tua força, és meu guardião,
Na gira da vida, me de sua proteção.
Quando o samba ecoa forte, E a cabula faz tremer,
Zé Pilintra vem na roda, para o mal não vencer.
Com sua luz, e alegria,
Faz de seu samba, um som com harmonia.
Refrão:
Ô, Zé Pilintra, vem me proteger,
No batuque desse samba, eu vou lhe agradecer,
Com a tua força, és meu guardião,
Na gira da vida, me de sua proteção.
Compositor: Alexandre Lasprilla e Lorena Araújo
Zé pelintra veio lá do catimbó
Malandro mestre protetor.... Nunca vai te deixar só (2x)
No pé da jurema ele plantou uma semente...
E dessa semente, Zé pelintra virou mestre (2x)
Se segura meu povo, que aqui ele chegou
Vem sambando bonito, zé pelintra é doutor... (2x)
Ele é de jurema sim, não adianta falar
Zé pelintra quando quer, bota o povo para dançar
Bora meu ogam, bota o coro para moer
Que na palma da mão o meu povo vai bater
Refrão
Bate na palma da mão, mas bate com emoção
Ele é Juremeiro mestre, não vai te deixar na mão
Compositores: Jeferson Vinicius e Alexandre Lasprilla